22 de maio de 2011

Arte no contexto?

Assisti, neste final de semana, o filme "O violinista que veio do mar" (Ladies in Lavender, 2004), que conta a história de duas senhoras inglesas que abrigam em sua casa um violonista talentoso polonês, após o encontrarem quase morto na beira do mar devido a um acidente.
 
As imagens são lindas, a história tocante, os atores sensacionais.. Mas do que pretendo falar mesmo é da trilha sonora do filme, pois quem tocou foi o violinista Joshua Bell (que também realizou o solo em O Violino Vermelho). Ele começou a tocar com apenas 4 anos e hoje é muito reconhecido em todo o mundo.

 
Um fato curioso que aconteceu em 2007, é que o jornal The Washington Post convidou o violinista para tocar durante 45 minutos numa estação de metrô no centro de Washington entre as 07h15 e 08h, com o seu violino Stradivarius de 1713 avaliado em 3,5 milhões de dólares. 1097 pessoas passaram por ele e além de não o reconhecerem, mal pararam para ouvi-lo. Três dias antes, ele lotou um teatro em Boston.


Apenas uma pessoa ficou cerca de 9 minutos e deu 5 dólares ao músico. Outra, no fim do "expediente", o reconheceu por ter visto um concerto seu algumas semanas antes e o parabenizou por sua carreira. Mas fica a pergunta, sabe-se mesmo reconhecer uma boa música? Ou só é dado seu real valor quando ela está inserida seu contexto? (dentro de um museu, dentro de um teatro famoso..)

Um comentário:

  1. Nossa Lis, muito bom! Principalmente pra se entender essa arte como contexto, ou como essa arte [e feita hoje em dia né? Caiu super bem, to pensando muito nisso pra mono hehe! Amei! E esses filmes, dizem que são lindos!!!

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